Chico Buarque
Intr.: Gm* Dm* Cm* Ebm Ebm7M Am5-/7 D7/9-
Obs
: * = m7M m7
m6
Gm Gm*
O que será que me dá
Dm Dm*
Que me bole por dentro, será que me dá
Cm Cm*
Que brota à flor da pele, será que me dá
Ebm Am5-/7
E que me sobe às faces e me faz chorar
D7/9- Gm Gm*
E que me salta os olhos a me atraiçoar
Dm Dm*
E que me aperta o peito e me faz confessar
Cm Cm*
O que não tem mais jeito de dissimular
Ebm Am5-/7
E que nem é direito ninguém recusar
D7/9- Gm Gm*
E que me faz mendigo, me faz suplicar
Ebm Ebm*
O que não tem medida nem nunca terá
Bb/D C#° Cm
O que não tem remédio nem nunca terá
D7/9- Gm A5-/7 Dm
O que não tem receita
Dm* Am Am*
O que será que será, que dá dentro da gente e não devia
B7/Eb Gm Gm*
Que desconcerta a gente, que é revelia
Cm Em5-/7
Que é feito uma aguardente que não sacia
A7 Dm Dm*
Que é feito estar doente de uma folia
Am Am*
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Gm Gm*
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Cm Em5-/7
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
A7 Dm Dm*
Que nem todos os santos, será que será
Bbm Bbm*
O que não tem descanso nem nunca terá
F/A Ab Gm A7 Dm B7
O que não tem cansaço nem nunca terá, o que não tem limite
Em Em* Bm Bm*
O que será que me dá, que me queima por dentro, será que me dá
Am Am*
Que me perturba o sono, será que me dá
Cm F#m5-/7
Que todos os temores me vem agitar
B7 Em Em*
Que todos os ardores me vem atiçar
Bm Bm*
Que todos os suores me vem encharcar
Am Am*
Que todos os meus nervos estão a rogar
Cm F#m5-/7
Que todos os meus órgãos estão a chamar
B7 Em Em*
E uma aflição medonha me faz implorar
Cm
O que não tem vergonha nem nunca terá
G/B Bb° Am7 B7 Em
O que não tem governo nem nunca terá, o que não tem juízo
Dalla - Palotino - Versão: Chico Buarque
E C° F#m D
Ele vinha sem muita conversa, sem muito explicar
Eb° B7 E
Eu só sei que falava e cheirava e gostava de mar
Sei que tinha tatuagem no braço e dourado no dente
Minha mãe se entregou a este homem perdidamente
E A
Lá iá, lá iá, lá iá, lá iá
Ele assim como veio, partiu, não se sabe prá onde
E deixou minha mãe com o olhar cada dia mais longe
Esperando parada pregada na pedra do porto
Com seu único velho vestido cada dia mais curto
Quando enfim eu nasci minha mãe embrulhou-me num manto
Me vestiu, assim, como uma espécie de santo
Mas por não se lembrar de acalantos, a pobre mulher
Me ninava cantando cantigas de cabaré
Minha mãe não tardou a alertar toda a vizinhança
A mostrar que ali estava bem mais que uma simples criança
Eu não sei se por ironia ou se por amor
Resolveu me chamar com o nome do Nosso Senhor
Minha história é este nome que ainda hoje carrego comigo
Quando vou bar em bar viro a mesa, berro, bebo e brigo
Os ladrões e as amantes, meus colegas de copo e de cruz
Me conhecem só pelo meu nome de Menino Jesus
Chico Buarque
F7M Em7 A5+/7 Dm7
Carolina, os teus olhos fundos guarda tanta dor
Gm7 D7/5+
A dor de todo esse mundo
Gm7 C9 F7M
Eu já lhe expliquei que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar
G7 Gm7 C7/5+
Eu já convidei para dançar, é hora, já sei, de aproveitar
F7M Em7
Lá fora, amor, uma rosa nasceu
A7 Dm7 Cm7 F7
Todo mundo sambou, uma estrela caiu
Bb7M D#9 Am7
Eu bem que mostrei sorrindo
D7/9- G6/7 G7/5+ G7 Gm7 C9
Pela janela, ai que lindo, mas Carolina não viu
Carolina, os teus olhos tristes guarda tanta amor
O amor que já não existe
Eu bem que avisei vai acabar, de tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei prá lhe agradar, agora não sei como explicar
Lá fora, amor, uma rosa morreu
Uma festa acabou, nosso barco partiu
Bb7M D#9 Am7 D7/9- G6/7
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela
C9 Am7 D7/9-
E só Carolina não viu
Bb7M D#9 Am7 D7/9- G6/7
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela
C9 F7M
E só Carolina não viu
Chico Buarque
Am7 F7M E4
Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu
F/G C7M F#m4/7 E7
A gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu
A7 Dm7 G7 C
A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar
B° Am7 F7M E4/7 E7
Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino prá lá
Am7 F6 G7
Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão
Gm4/7 F#7/5- F6 E4/7 E7 Am7
O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente até não poder resistir
Na volta do barco é que sente o quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva a mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva e carrega a roseira prá lá
A roda da saia, a mulata, não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata, a roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa, viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva e carrega a viola prá lá
O samba, a viola, a roseira, um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa, faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva e carrega a saudade prá lá
Chico Buarque
D7M E° D7M C#m5-/7 Bm7 G7 F#7
Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto prá você parar em casa
G7 Bm7
Qual o quê, com seu terno mais bonito
Bm/A Ab° C#m7 A7
Você sai, não acredito quando diz que não se atrasa
D7M
Você diz que é um operário, sai em busca do salário prá pode me sustentar
Qual o quê, no caminho da oficina
Há um bar em cada esquina prá você comemorar
F#7 B7M
Sei lá o quê, sei que alguém vai sentar junto
D#m5-/7 Ab7 C#9 F#7
Você vai puxar assunto, discutindo futebol
B7M D#m5-/7 Ab7 C#9 F#7
E ficar olhando as saias de quem vive pelas praias coloridas pelo sol
Vem a noite, mais um copo,
Sei que alegre, "ma non tropo", você vai querer cantar
Na caixinha um novo amigo vai bater um samba antigo prá você rememorar
Quando a noite enfim lhe cansa você vem feito criança prá chorar o meu perdão
Qual o quê, diz prá eu não ficar sentida
Diz que vai mudar de vida prá agradar meu coração
E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado
B7 Em
Como vou me aborrecer, qual o quê, logo vou esquentar seu prato,
C#7 C#° F#7 Bm7
Dou um beijo em seu retrato e abro os meus braços prá você
Chico Buarque
Am Bb/A B/A E7/G#
Todo dia ele faz diferente, não sei se ele volta da rua
F#7 B/D# G#m5-/7 C#7 F#m
Não sei se me traz um presente, não sei se ele fica na sua
F#m/E D7M C#m7 F#7 Bm5-/7
Talvez ele chegue sentido, quem sabe me cobre de beijos
G7 A F7M Am Am/G F7M E7
Ou nem me desmancha o vestido, ou nem me adivinha os desejos
Dia ímpar tem chocolate, dia par eu vivo de brisa
Dia útil ele me bate, dia santo ele me alisa
Longe dele eu tremo de amor, na presença dele me calo
Eu de dia sou sua flor, eu de noite sou seu cavalo
A cerveja dele é sagrada, a vontade dele é a mais justa
A minha paixão é piada, sua risada me assusta
Sua boca é um cadeado e meu corpo é uma fogueira
Am Am/G
Enquanto ele dorme pesado eu rolo sozinha na esteira
F7M E7 Am
Ele nem me adivinha os desejos
Eu de noite sou seu cavalo
Eu rolo sozinha na esteira
Chico Buarque
Intr.: D E/D G/D A/D D
D E7 G A7
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
D E7 Gm/Bb D/A
Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas
G7M A F#/A# Bm7 A7 D D7
Quando amadas se perfumam, se banham com leite, se arrumam, suas melenas
G7M A C#m5-/7 Bm7
Quando fustigadas não choram, se ajoelham, pedem, imploram
A7 D
Mais duras penas, cadenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Sofrem por seus maridos, poder e força de Atenas
Quando eles embarcam, soldados, elas tecem longos bordados, mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos, querem arrancar violentos
Carícias plenas, obcenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros seus maridos, bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho costumam buscar os carinhos de suas falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços, quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas Helenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas
Elas não têm gosto ou vontade, nem defeito, nem qualidade, tem medo apenas
Não têm sonhos, só têm presságios, o seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas, morenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos, heróis e amantes de Atenas
As jovens viúvas marcadas e as gestantes abandonadas não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem, se conformam e se recolhem
Às suas novenas, serenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos, orgulho e raça de Atenas
Chico Buarque
D°
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Dm
Me sacode às seis horas da manhã
C
Me sorri um sorriso pontual
Bb A7 D°
E me beija com a boca de hortelã
Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando pro jantar
E me beija com a boca de café
Todo dia eu só penso em poder parar
Meio-dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida prá levar
E me calo com a boca de feijão
Seis da tarde, como era de se esperar
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca prá beijar
E me beija com a boca de paixão
Toda noite ela diz prá eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
Me aperta prá eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor
REPETE 1ª ESTROFE
Chico Buarque
D/F# Em C Em
Não chore ainda não, que eu tenho um violão e nós vamos cantar
D/F# Em C Em
Felicidade aqui pode passar e ouvir, e se ela for de samba
F6/9 B7 Em
De querer ficar
C7 F C#7 F# D7
Seu padre toca o sino que é prá todo mundo saber que a noite é criança
G D#7 G#
Que o samba é menino, que a dor é tão velha que pode morrer
D7 G7M C7 B7
Olê, olê, olê, olá, tem samba de sobra, quem sabe sambar 1
C/Bb F/A B7 Em
Que entre na roda, que mostre o gingado, mas muito cuidado, não vale chorar
Não chore ainda não, que eu tenho uma razão prá você não chorar
Amiga me perdoa se eu insisto à toa, mas a vida é boa para quem cantar
Meu pinho toca forte que é prá todo mundo acordar
Não fale da vida, não fale da morte, tem dó da menina, não deixa chorar
REPETE 1
Não chore ainda não, que eu tenho a impressão que o samba vem aí
E um samba tão imenso que eu às vezes penso que o próprio tempo
Vai parar para ouvir
Luar espere um pouco que é prá meu samba poder chegar
Eu sei que o violão está fraco, está rouco,
Mas a minha voz não cansou de chamar
Olê, olê, olê, olá, tem samba de sobra, ninguém quer sambar
Não há mais quem cante, nem há mais lugar,
D7 G
O sol chegou antes do samba chegar,
C7 F B7 Em
Quem passa nem liga, já vai trabalhar, e você, minha amiga, já pode chorar
Chico Buarque - Miltinho
Intr.: ( C G7/9- )
C G/B Bb Fm C
Quem é essa mulher que canta sempre esse estribilho
C/G D/F# Bb/F F
Só queria embalar meu filho
Fm E7 Am9 Am/G D/F# F G7
Que mora na escuridão do mar
Quem é essa mulher que canta sempre esse lamento
Am F° G#°
Só queria lembrar o tormento que fez o meu filho suspirar
Quem é essa mulher que canta sempre o mesmo arranjo
Am9 Am/G D/F# F G7
Só queria agasalhar meu anjo e deixar seu corpo descansar
Quem é essa mulher que canta como dobra um sino
Fm E7 G7 C
Queria cantar por meu menino, que ele já não pode mais cantar
D A/C# C Gm D
Quem é essa mulher que canta sempre esse estribilho
D/A E/G# C/G G Gm F#7 Bm9 Bm/A E/G# G A7
Só queria embalar meu filho que mora na escuridão do mar
D
Do mar
Chico Buarque - Francis Hime
A7M A7/5+ D7M Dm7
Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim, não me valeu
A7M A7/6 D6 Dm6
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim, o resto é seu
Am9 Am/G F#m5-/7 F7M Am
Trocando em miúdos, pode guardar as sobras de tudo que chamam lar
Am/G F#m7
As sombras de tudo que fomos nós
B7 E7M
As marcas do amor nos nossos lençóis
E7/9- A7M
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar, pode esquecer
Aquela aliança você pode empenhar ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar o enorme prazer de me ver chorar
F#m7 B7 F#m7 B7 Bm7 E7 Bm7 E7
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago, meu peito tão dilacerado
A7M
Aliás, aceite uma ajuda do seu futuro amor, pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou e nunca leu
Am9 Am/G F#m5-/7 F7M Am
Eu bato o portão sem fazer alarde, eu levo a carteira de identidade
Am/G F#m5-/7 F7M Am9
Uma saideira, muita saudade, e a leve impressão de que já vou tarde
Chico Buarque - Francis Hime
Intr.: ( C D#° Dm7 G7 )
(C D#° Dm7 G7)
Meu caro amigo me perdoe por favor se eu não lhe faço uma visita
C D#° E7
Mas como agora apareceu um portador, mando notícias nesta fita
Am B7 Em F G
Aqui na terra tão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e rock 'n roll
C D#° Dm7 G7
Uns dias chove, noutros dias bate sol
C A7 D7
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Fm Em7 A7 Dm7 G7 Em7 A7
Muita mutreta prá levar a situação que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
Dm7 G7 Em7 A7 D7 G7 C
Que a gente vai tomando, que também sem a cachaça ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu não pretendo provocar nem atiçar suas saudades
Mas acontece que eu não posso me furtar a lhe contar as novidades
REFRÃO
É pirueta prá cavar o ganha pão que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
Que a gente vai fumando, que também sem um cigarro ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu quis até telefonar, mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito prá fazer você ficar a par de tudo que se passa
REFRÃO
Muita careta prá engolir a transação que a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que também sem um carinho ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se me permitem vou tentar lhe remeter notícias frescas nesse disco
REFRÃO
A Marieta manda um beijo para os seus, um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita prá também mandar lembranças,
A todo o pessoal, adeus
Chico Buarque - Gilberto Gil
E G# A
Pai, afasta de mim esse cálice, Pai, afasta de mim esse cálice
F#7 E/B B7 E
Pai, afasta de mim esse cálice de vinho tinto de sangue
C#m C#m7M C#m7 F#7/C#
Como beber dessa bebida amarga, tragar a dor, engolir a labuta
A7M F#7/C# B7/6 B7/5+ E
Mesmo calada a boca resta o peito, silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa, melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta, tanta mentira, tanta força bruta
C#m C5M E/B F#/A#
Como é difícil acordar calado, se na calada da noite eu me dano
A7M F#/A# B7/6 B7/5+ E
Quero lançar um grito desumano que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa, atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada, prá qualquer momento, ver emergir o monstro da lagoa
De muito gorda a porca já não anda, de muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta, essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo, de que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno, nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado, quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça, minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel, me embriagar até que alguém me esqueça
Chico Buarque - Pablo Milanes
Intr.: ( G ) C/E D/F#
G C/G
Esta canção não é mais que mais que uma canção
D/F# G C D
Quem dera fosse uma declaração de amor
G C
Romântica, sem procurar a justa forma
D G
Do que me vem de forma assim tão caudalosa
G C D G C/G
Te amo, te amo, eternamente, te amo
G
C/G
D/F#
G C/G
D
Se me faltares nem por isso eu morro, se é prá morrer quero morrer contigo
G
C D
G
Minha solidão se sente acompanhada, por isso às vezes sei que necessito
Teu colo, teu colo, eternamente, teu colo
G
C/G D/F#
G C/G
D
Quando te vi eu bem que estava certo de que me sentiria descoberto
G
C
D
G
A minha pele vai despindo aos poucos, me abres o peito quando me acumulas
De amores, de amores, eternamente, de amores
G C/G D/F# G C/G D
Se alguma vez me sinto derrotado eu abro mão do sol de cada dia
G
C D
G
Rezando o credo que tu me ensinaste, olho teu rosto e digo à ventania
G C D G
Iolanda, Iolanda, eternamente, Iolanda
C/G D G
Eternamente, Iolanda