João Bosco - Aldir Blanc
E E7M E/G# G° F#m
Há muito tempo nas águas da Guanabara o dragão do mar reapareceu
B7 E E Eb7 D7
Na figura de um bravo feiticeiro a quem a história não esqueceu
C#7 F#7
D#m7
G#7
C#m
Conhecido como navegante negro, tinha a dignidade de um mestre-sala
F#7
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Am/C B7 E
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
D7
C#7 F#7
D#m7
G#7
C#m
Rubras cascatas jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas
C#m7
F#7
Inundando o coração do pessoal do porão
Am7 B7 E B7
Que a exemplo do feiticeiro gritava então
E A B/A E F#m B7
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
E A B7 E
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
(D7 C#7)
Glória a todas as lutas em glória
A
Que através da nossa história não esquecemos jamais
G° E C#7 F#7
Salve o navegante negro que tem por monumento
Am B7 E
As pedras pisadas do cais
João
Bosco - Aldir Blanc
E Tá
lá o corpo estendido no chão
A7
C#m7/9 Em
vez de um rosto uma foto de um gol
C#m/B Em
vez de reza uma praga de alguém A7M
G#m4/7 C#m4/7
A/B E
um silêncio servindo de amém
E
A7 E O
bar mais perto depressa lotou
A7
C#m7/9 Malandro
junto com trabalhador
C#m/B Um
homem subiu na mesa do bar
A7 B7
E7/9 E
fez discurso prá vereador
A7
B7 E7 Veio
camelô vender anel, cordão, perfume barato
A7
B7
E7 E
a baiana prá fazer pastel e um bom churrasco de gato
A7
B7
E7 Quatro
horas da manhã baixou o santo na porta-bandeira
A7
B7 E
a moçada resolveu parar, e então... 'Tá
lá o corpo estendido no chão Em
vez de um rosto uma foto de um gol Em
vez de reza uma praga de alguém E
um silêncio servindo de amém Sem
pressa foi cada um pro seu lado Pensando
numa mulher ou num time Olhei
o corpo no chão e fechei Minha
janela de frente pro crime